sexta-feira, 18 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
O poeta San (Daniel Santiago)!
Gente estas palavras são do nosso querido San, achei indispensável coloca-las neste mural:
"Agora são 6:13 da manha, estou no busa, saimos de São Paulo depois de fazer um show no bar Brama e estamos seguindo pra Maringá, até la são +ou- umas 9 hs de viagem. Mas que bom que estou sem sono, muita coisa legal esta passando pela minha cabeça,... tinha duas musicas que eu adodava paradas sem letra e as coisas andaram fluindo. Acho que vou começar mostrar elas pra vcs. Fala de amor e saudade,... vou ser sincero. Vcs vão ser o termómetro e ai quem sabe alguma entre no repertório..."
"Agora são 6:13 da manha, estou no busa, saimos de São Paulo depois de fazer um show no bar Brama e estamos seguindo pra Maringá, até la são +ou- umas 9 hs de viagem. Mas que bom que estou sem sono, muita coisa legal esta passando pela minha cabeça,... tinha duas musicas que eu adodava paradas sem letra e as coisas andaram fluindo. Acho que vou começar mostrar elas pra vcs. Fala de amor e saudade,... vou ser sincero. Vcs vão ser o termómetro e ai quem sabe alguma entre no repertório..."
quarta-feira, 16 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Entrevista
O Rock Samba do
interior de São Paulo
É, você leu certo, é rock samba mesmo. O grupo Sambô, da cidade paulista de Ribeirão
Preto, criou esse novo conceito musical, que pega um rock e o toca no ritmo de
samba. O que pode inicialmente parecer
estranho, caiu no gosto dos brasileiros, que aprovaram a versão de Janis Joplin
na batida do samba, entre outras canções adaptadas pelo grupo.O tecladista e
produtor musical da banda, Ricardo Gama, nos conta de onde veio essa vontade de
inovar musicalmente e os novos projetos do grupo.
Como surgiu a ideia
de adaptar um repertório internacional para o gênero do samba? Quais foram às
dificuldades que vocês tiveram?
Ricardo Gama. A
ideia na verdade não partiu da gente. Foi de uma pessoa que estava nos
assistindo. Estávamos tocando numa roda de samba e essa pessoa veio - não sei
se veio para brincar - pedindo para tocar um rock. E a gente ali, com os nossos
instrumentos...cavaquinho e coisa assim... era nítido que não dava para tocar
um rock, mas mesmo assim tocamos. Nessa
ocasião, fizemos uma da Janes Joplin e foi legal pra caramba. Na mesma noite,
fizemos o Led Zeppelin. A gente achou legal, e começou a tocar sempre. Não
tivemos tanta dificuldade - já participamos de outras bandas com influencias de
rock e pop – e o segredo é saber que musica tocar. Não é toda canção que fica
legal.
Como surgiu o
conceito de rock-samba e não samba-rock?
Ricardo Gama. O
samba-rock, embora tenha no nome a mistura dos dois ritmos, é diferente do que
fazemos. O samba rock é uma divisão do samba, um estilo dentro do samba que
teve influencia de guitarras, na maneira de tocar, bem na época de Jorge Ben,
bem lá no comecinho. Ele tem todo um conceito, não só musical, mas de dança e
tudo o mais, que acabou virando um estilo musical. Na verdade, o que a gente
faz, é diferente. Pegamos uma canção, normalmente um rock ou pop, e
simplesmente tocamos ela da maneira que
se toca um samba mesmo. Da mesma maneira que a gente tocaria Led Zeppelin, a
gente toca Fundo de Quintal. Só que como pegamos uma musica que não foi originalmente
composta como samba e sim como rock, então dá uma sonoridade diferente. Nós
mesmos rotulamos de rock-samba pra causar essa sua pergunta, pra gente poder
explicar.
Qual foi a maior
dificuldade em levar o som de gafieira para um estúdio?
Ricardo Gama. Já
tínhamos uma experiência em estúdio, não é o primeiro trabalho que gravamos.
Não existiu uma grande dificuldade porque normalmente quando você vai para o
estúdio o processo é gravado todo separado. Mas o que fizemos questão foi
gravar como faríamos ao vivo. Então, arrumamos uma sala no estúdio interessante
que desse para tocar tudo ao mesmo tempo, montamos a roda dentro do estúdio
como se estivesse fazendo uma apresentação.
Vocês têm composições
próprias?
Ricardo Gama. Tem três musicas que são nossas. Duas são
minhas - “Deixa” e “Minha Vida” - e uma
que é do San (vocalista do grupo), que é “José”. Então com esse novo projeto,
eu acho que quem compõe mais sou eu mesmo.
Quais são as
inspirações na hora de compor?
Ricardo Gama. Eu
gosto de compor sozinho. Na verdade eu só tenho uma composição em conjunto, uma
que fiz com o Leandro Lehart. Mas todas as outras eu fiz sozinho. Não dá pra
dizer se eu gosto ou não, porque eu não compus muito em parceria, mas talvez
seja interessante também.
E como surgiram as
participações no CD Sambô? Quais eram os contatos com os participantes?
Ricardo Gama. No
caso, foi a Luciana Melo, que a gente tinha um amigo em comum, e ela foi ver a
gente tocar um dia em São Paulo. A conversa foi meio de primeira, já
simpatizamos com ela, e ela com a gente, e a convidamos para participar do
nosso projeto. Tem shows que fazemos com convidados como Seu Jorge e Jair
Rodrigues. Bastante gente tem participado do show com a gente.
Além desse CD que
acaba de sair, tem algum outro projeto em mente?
Ricardo Gama. O
novo projeto sai esse ano ainda. A gente tá gravando em um processo diferente,
tudo separado. Já gravamos a bateria, as percussões, e quando temos tempo vamos
gravando alguma outra coisa. Mas ele tá bem legal, também tem coisas internacionais,
nossas, tem os sambas tradicionais, umas 20 músicas mais ou menos
.
Reportagem de Isabela
Moraes 24/10/2011
domingo, 13 de maio de 2012
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